O ano de 2015 tem sido bastante difícil para o Brasil. Além do desastroso cenário econômico no qual estamos inseridos, também podemos destacar o desemprego, pois a taxa de desemprego cresce desde o início do ano. O mês de julho, por exemplo, representa a sétima alta mensal de forma consecutiva e o patamar de 7,5%. Portanto, estamos falando da maior alta para os meses de julho desde o ano de 2009. Esse é um dado oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
Além disso, é importante ressaltar que quando consideramos todos os meses do ano, a taxa de 7,5% passa a ser a maior desde março de 2010. Na ocasião a taxa do desemprego chegou a 7,6%.
Segundo os especialistas, o grande problema em 2015 é de fato o crescimento de forma mais intensa que em 2014.
É importante ressaltar que a população desocupada, ou seja, aqueles que estão em busca de trabalho, também sofreu aumento e chegou ao patamar de 1,8 milhão de pessoas em julho. Esse patamar representa um aumento de nada menos que 9,4% quando comparado a junho. Quando a comparação é feita com julho de 2014 o resultado é ainda pior: 56% de aumento. Sendo assim, segundo o IBGE, trata-se do maior crescimento anual da população desocupada em toda a série histórica, a mesma foi iniciada em março de 2002.
A população ocupada, por sua vez, ficou em 22,8 milhões de pessoas, ou seja, a mesma ficou estatisticamente estável. Esse dado mostra pessoas que não trabalhavam e que também não procuravam emprego passaram a concorrer com aqueles que já estavam no mercado.
Em geral, quando os dados da população ocupada são analisados de acordo com grupos de atividades (setores) existe certa estabilidade. No entanto, alguns setores registraram queda como, por exemplo, o setor da construção que ficou com baixa de 4,2%. A indústria também registrou queda na taxa de sua população ocupada: 5,2%.
Por Bruno Henrique
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