Diante da grande crise empregatícia que ainda atinge uma parcela considerável da população profissional brasileira, boas novas começam a se desdobrar suavemente. Recentemente, uma boa notícia passou a animar alguns profissionais no departamento de Perfuração, abrindo um leque de possibilidades de trabalho e carreiras para o ano de 2019, sendo que há possibilidades de oportunidades em pelo menos quatro grandes petrolíferas, dentro das quais existe um novo planejamento de operações para um projeto avançado de até mais 23 poços para o ano vindouro.
Esta previsão de novas oportunidades voltadas para o setor de Perfuração consiste em novo programa, bastante abrangente, dada a complexidade do trabalho, e que, muito provavelmente, vai agitar o atual mercado de óleo e de gás para 2019. Desde o ano de 2014 não havia uma previsão mais otimista para este setor, ou seja, o de perfuração exploratória de tipo Offshore. No início de 2018 iniciaram-se as chamadas campanhas de perfuração abrangendo uma área para até 23 poços, dentro do âmbito de, pelo menos, quatro companhias de alta categoria na área de petróleo, setor de perfuração. Estão elencadas no projeto a Petrobras, a PetroRio, a Equinor e a Shell.
Portanto, há um grande programa previsto para 2019, o qual prevê a retomada de trabalhos fundamentais nesse setor e na geração de novos empregos.
Hoje os tempos são diferentes, e não tão prósperos como o das vacas gordas que imperou no ano de 2011, realizado em campo de Santos, naquele período em que foram perfurados em torno de 129 poços exploratórios no cerne do oceano; porém, ainda é possível afirmar que desde o ano de 2017 se iniciou uma grande retomada de projetos, em pequena escala, nesse setor, podendo registrar, deste modo, até oito poços perfurados no meio do mar. É necessário, mais do que nunca hoje, saber valorizar todo tipo de esforço e revitalização das esperanças de bons negócios geradores de trabalho e de progresso econômico, junto da certeza de que este mesmo mercado tende cada vez mais a reagir de modo positivo aos empreendimentos em curso.
Foram realizados alguns leilões destinados ao licenciamento no ano passado, 2017, os quais foram, em sua grande maioria, destinados aos novos poços de exploração. No caso da campanha realizada pela PetroRio, a mesma conquistou cerca de cinco poços no Foz do Amazonas, no interior de áreas já arrematadas na 11° rodada de empreendimentos, realizada no ano de 2013.
Este mesmo governo conseguiu realizar vendas de concessões para 44 blocos de exploração tipo Offshore, desde que foi efetivado o reinício destes leilões em território brasileiro.
Assim que foi concluída a estrutura de exclusividade própria das operações da Estatal Petrobras, dentro do departamento que compõe a área do Pré-Sal, sendo um grande reflexo do anterior projeto promovido pelo então senador José Serra, pode-se garantir que nove destes 44 blocos fazem parte do regime de partilha de produção.
Com relação aos demais 35 blocos, todos estão dentro da conquista efetivada por outras petroleiras dentro das áreas de concessão, ocorridas ao longo das rodas 14° e 15°. Entretanto, ainda se está um pouco distante do início do procedimento de licenciamento ambiental que garante e permite começar o processo de exploração dos poços, já que há uma necessidade imprescindível de se adquirir os importantes dados sísmicos, destinados a fazer ampliar o conhecimento preciso da área, ou seja, das bacias de Sergipe-Alagoas; de Potiguar e do Ceará, que estão todas licitadas nas chamadas rodadas para concessão. Com relação às bacias de Campos e de Santos todas as petroleiras estão antecipando, com grande pressa, os seus devidos licenciamentos, no sentido de obterem a necessária disponibilidade de avaliação dos dados sísmicos mais recentes e para angariar maior conhecimento geológico na medida mais do que suficiente para o empreendimento.
Deste modo, há boas e grandes perspectivas dentro da área do mercado de trabalho para técnicos no ramo de petróleo e de gás para 2019.
Por Paulo Henrique dos Santos
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