Greve INSS 2022: como reagendar procedimentos?

No último mês o brasileiro que precisa dos serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), se deparou com um novo empencilho: a greve dos servidores. Parecia até mentira, mas no dia 1º de abril a greve já entrava em seu décimo dia, e sem previsão para acabar.

Como resultado, o atendimento aos segurados foi diretamente afetado em 21 estados, mais o Distrito Federal. Sendo que em diversos lugares, o atendimento presencial foi temporariamente suspenso. Com isso, muitos segurados tem se perguntado como será feiro o reagendamento dos atendimentos. Por isso, trouxemos todas as informações que você precisa saber para não perder o agendamento feito anteriormente.

Como resolver?

Apesar da grande dificuldade das autoridades que permeiam as tratativas para finalizar com a greve do INSS, alguns setores públicos buscam minimizar os danos diante da quantidade de pessoas que precisam deste serviço diariamente.
Sabendo dos grandes impactos da greve, o Ministério do Trabalho e Previdência criou uma medida para tentar minimizar os impactos desta paralisação.

A recomendação é que os contribuintes que perderam o horário de atendimento devido à greve, utilize o aplicativo Meu INSS para remarcar o procedimento. Porém, o problema nesse reagendamento é que como ainda não se sabe qual o prazo para finalizar a greve, é possível que esse procedimento precise ser realizado mais de uma vez.

Como reagendar procedimentos?

Para realizar a remarcação, o segurado precisa instalar o aplicativo que está disponível no site do Meu INSS. Caso seja o primeiro acesso, o usuário deverá se cadastrar na plataforma com uma senha de acesso. Em seguida, é necessário clicar nas abas de serviços e escolher sua necessidade entre benefícios, perícia, auxílio-doença, entre outros. Em conclusão, será remarcado a perícia.

Avaliando os possíveis prejuízos financeiros causados aos assegurados por conta da paralização, o INSS deverá levar em conta a data do primeiro atendimento que foi originalmente agendado.

Entenda a greve do INSS

Tudo começou no dia 23 de março, quando os funcionários do INSS entraram de greve. O motivo teria sido a mobilização causada pela Federação Nacional dos Servidores (Fenasps). Ao todo, estão sendo reivindicadas quatro principais questões:

1. Melhoria nas condições de trabalho;

2. Recomposição salarial de 19,99% proporcional as perdas inflacionárias dos três últimos anos (2019, 2020, 2021).

3. Concurso público para aumentar a carga de funcionários a fim de distribuir melhor as funções;

De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), os estados que aderiram à paralização são: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Pernambuco, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Rondônia, Sergipe, São Paulo e Distrito Federal.
Além disso, alguma outras unidades federativas também estão mobilizadas.

Relembre outras paralisações do INSS

Em 2020, os segurados do INSS passaram por situação semelhante. Isso porque no início da pandemia causada pelo Covid-19, a empresa suspenseu os atendimentos presenciais em suas unidades. Por outro lado, esta foi a época em que houve grande procura pelo serviço devido às consequências trazidas pela doença.

Foi apenas no final do ano ainda em 2020, que deu início à retomada do atendimento presencial. Porém, o servidor não poderia mais chegar ao local e aguardar o atendimento. Agora, é necessário realizar um agendamento prévio. A medida fez com que as filas no local diminuíssem. Entretanto, os que precisavam de atendimento imediato passaram a enfrentar uma espera de meses para conseguir um horário.

Conclusão sobre a greve do INSS

Apesar da greve do INSS ainda não ter prazo pára acabar, o segurado poderá utilizar o aplicativo Meu INSS para reagendar o atendimento. Assim, não há necessidade de comparecer a nenhuma unidade de forma presencial. Esta medida está sendo tomada em 21 estados brasileiros.

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