No último mês o brasileiro que precisa dos serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), se deparou com um novo empencilho: a greve dos servidores. Parecia até mentira, mas no dia 1º de abril a greve já entrava em seu décimo dia, e sem previsão para acabar.
Como resultado, o atendimento aos segurados foi diretamente afetado em 21 estados, mais o Distrito Federal. Sendo que em diversos lugares, o atendimento presencial foi temporariamente suspenso. Com isso, muitos segurados tem se perguntado como será feiro o reagendamento dos atendimentos. Por isso, trouxemos todas as informações que você precisa saber para não perder o agendamento feito anteriormente.
Apesar da grande dificuldade das autoridades que permeiam as tratativas para finalizar com a greve do INSS, alguns setores públicos buscam minimizar os danos diante da quantidade de pessoas que precisam deste serviço diariamente.
Sabendo dos grandes impactos da greve, o Ministério do Trabalho e Previdência criou uma medida para tentar minimizar os impactos desta paralisação.
A recomendação é que os contribuintes que perderam o horário de atendimento devido à greve, utilize o aplicativo Meu INSS para remarcar o procedimento. Porém, o problema nesse reagendamento é que como ainda não se sabe qual o prazo para finalizar a greve, é possível que esse procedimento precise ser realizado mais de uma vez.
Para realizar a remarcação, o segurado precisa instalar o aplicativo que está disponível no site do Meu INSS. Caso seja o primeiro acesso, o usuário deverá se cadastrar na plataforma com uma senha de acesso. Em seguida, é necessário clicar nas abas de serviços e escolher sua necessidade entre benefícios, perícia, auxílio-doença, entre outros. Em conclusão, será remarcado a perícia.
Avaliando os possíveis prejuízos financeiros causados aos assegurados por conta da paralização, o INSS deverá levar em conta a data do primeiro atendimento que foi originalmente agendado.
Tudo começou no dia 23 de março, quando os funcionários do INSS entraram de greve. O motivo teria sido a mobilização causada pela Federação Nacional dos Servidores (Fenasps). Ao todo, estão sendo reivindicadas quatro principais questões:
1. Melhoria nas condições de trabalho;
2. Recomposição salarial de 19,99% proporcional as perdas inflacionárias dos três últimos anos (2019, 2020, 2021).
3. Concurso público para aumentar a carga de funcionários a fim de distribuir melhor as funções;
De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), os estados que aderiram à paralização são: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Pernambuco, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Rondônia, Sergipe, São Paulo e Distrito Federal.
Além disso, alguma outras unidades federativas também estão mobilizadas.
Em 2020, os segurados do INSS passaram por situação semelhante. Isso porque no início da pandemia causada pelo Covid-19, a empresa suspenseu os atendimentos presenciais em suas unidades. Por outro lado, esta foi a época em que houve grande procura pelo serviço devido às consequências trazidas pela doença.
Foi apenas no final do ano ainda em 2020, que deu início à retomada do atendimento presencial. Porém, o servidor não poderia mais chegar ao local e aguardar o atendimento. Agora, é necessário realizar um agendamento prévio. A medida fez com que as filas no local diminuíssem. Entretanto, os que precisavam de atendimento imediato passaram a enfrentar uma espera de meses para conseguir um horário.
Apesar da greve do INSS ainda não ter prazo pára acabar, o segurado poderá utilizar o aplicativo Meu INSS para reagendar o atendimento. Assim, não há necessidade de comparecer a nenhuma unidade de forma presencial. Esta medida está sendo tomada em 21 estados brasileiros.
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?