A FecomercioSP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, realizou um estudo baseado nas informações divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através do CAGED e a Rais, que revelou dados sobre a queda de empregos neste ano. De acordo com o estudo da FecomercioSP, houve uma redução de mais de 57 mil empregos de janeiro a agosto deste ano.
O estudo mostrou que desde 2007 não havia um resultado que mostrasse fechamento de vagas para o comércio varejista paulista. Até o mês de julho em São Paulo o comércio contava com 2.133.235 trabalhadores sendo que deste total 31,2% estavam na capital do estado. Empregados em supermercados chegam a 29,8% e em outras atividades são 16,4%. Neste mês de julho foram perdidas mais de 5 mil vagas no varejo.
E não restam dúvidas para a FecomercioSP em relação a estes números que para a Federação estão relacionados diretamente ao péssimo desempenho das vendas no setor varejista. Para os empresários que têm suas receitas cada vez menores é preciso cortar gastos e chega a um certo momento que o corte de gastos resulta em demissões para que possam adequar a empresa à nova realidade do país.
A pesquisa da FecomercioSP foi realizada sobre 9 atividades varejistas e as que apresentaram pior desempenho foram:
– Lojas de vestuário, tecido e calçados: -8%;
– Concessionárias de veículos: -5%.
Mas alguns setores apresentaram resultados não tão ruins, são eles:
– Supermercados: -0,9%;
Farmácias e Perfumarias: 1,1% sendo que este foi o único setor que conseguiu gerar quase 2 mil novos postos de trabalho.
De acordo com a Federação, o setor que mais sente a redução das compras por parte das famílias brasileiras é o de vestuários, tecidos e calçados, pois quando a crise aperta a primeira atitude das famílias é reduzir na compra de roupas e calçados, dando preferência para os gastos com alimentos e remédios.
Outro dado interessante revelado pela pesquisa, é que os municípios de menor porte em São Paulo foram os que mais sustentaram novas vagas de emprego, ajudando o estado a ter um saldo negativo menor, enquanto que as grandes cidades e principalmente a capital São Paulo, apresentaram maiores reduções na geração de vagas.
Por Russel
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