Fatores comportamentais interferem na entrevista de emprego

Para você que está acostumado a passar por crises de nervosismo e ansiedade em entrevistas de emprego, saiba que existem fatores que passam despercebidos e contribuem muito mais, e você aí se preocupando só com o que vai falar.

O comportamento é um deles, além da fala claro, mas como às vezes a linguagem corporal se torna mais evidente do que a linguagem verbal, a maioria dos recrutadores começaram a se voltar para isso. Em algumas ocasiões, o recrutado tinha que responder somente às perguntas do recrutador, e este atribuir a fala e os argumentos a uma atitude em geral. Com o tempo foi-se percebendo que o comportamento falava mais, e em algumas situações ele até se confundia com o comportamento verbal, pois ambos não se coincidiam. Hoje, a maioria das empresas multinacionais e agências de recrutamento e seleção adotaram testes comportamentais para avaliar profissionais para uma determinada área.

Normalmente os candidatos são convocados para as vagas em uma agência especializada, e lá os testes são aplicados através de um profissional da área de recursos humanos ou um psicólogo. Se você for convocado por uma agência, tome antes algumas das seguintes precauções:

– Treine seu comportamento e até algumas feições no espelho. Não custa nada. É um método que vai fazer você se sentir seguro e relaxado antes de tentar qualquer coisa na hora.

– Capriche no visual para a entrevista, mas tome muito cuidado para não exagerar e parecer o contrário. Escolha uma roupa discreta, de cor neutra, voltado mais para o social mesmo. A maquiagem pode ser nude e simples, sem nada forte nos lábios.

– Conheça mais a respeito da área da empresa. Isso fará você ter assunto no momento da entrevista.

– Chegue no mínimo uma hora adiantado no dia da sua entrevista. Isso demonstra responsabilidade e boa vontade para com o compromisso.

Enfim, preocupe-se com o todo, de um modo geral, comportamento verbal e não verbal, pois tendem a se complementar. O que não pode é um deixar de coincidir com o outro.

Por Daniela Almeida da Silva